Resumo
( Observação: Tenho atividades para postar, mas não estou conseguindo. É um documento do word com textos, figuras e fotos. Quem souber como posso transferir, sem refazer, mande-me um email.)
Procedimentos utilizados na avaliação processual e contínua da aprendizagem
1. Portifólio de cada criança e da turma
ESTUDAMOS NUMA ESCOLA GRANDE E BONITA.
NESTA ESCOLA TEM MUITA COISA LEGAL QUE AJUDA A GENTE APRENDER.
A AULA QUE A TIA (...) PREPARA É MUITO DIVERTIDA.
ELA DÁ ATIVIDADE QUE AJUDA A GENTE DESENVOLVER.
APRENDEMOS BRINCANDO, ESTUDANDO, CANTANDO, JOGANDO, LENDO, ESCREVENDO, DESENHANDO E COLORINDO.
ADORAMOS ESTUDAR COM A TIA(...).
PALAVRAS FINAIS
Quantas vezes já ouvimos “Graças a Deus está chegando a hora de ir embora” ou “Oba! Hoje é Sexta-feira”. Esse ano ainda não ouvi nada disso! Pelo contrário: “Ah, tia, não quero ir embora, não.” “Tia, vamos ficar aqui até a noite!” “Que pena, tia, amanhã não tem aula!”
É gratificante! É bom perceber que o que foi planejado está trazendo resultados! Ver aqueles alunos inquietos, concentrados! Ver a descoberta, o prazer de ler. E nesses tempos de tecnologia, aliar-se a ela para melhorar a qualidade das aulas - textos mais atrativos, fotos dos alunos - os alunos podendo vê-los, colori-los como se fizessem parte de um livro! Realmente estou muito satisfeita com a recepção do trabalho. Não percebo a hora passar dentro da sala de aula .
O sucesso desse projeto é perceptível pelas competências sendo consolidadas pelos alunos de forma prazerosa e pela satisfação da família acompanhando o despertar e/ou avanço de seus filhos. Outro fator que considero viável é por ser um projeto adaptável a qualquer turma de alfabetização, pois professor que é alfabetizador ama seus alunos e consegue contextualizá-los como fiz. É só seguir o passo-a-passo .
AROEIRA, M. L. C.; SOARES, M. I. B. A mágica das letras: alfabetização e letramento de A a Z. Belo Horizonte: FAPI, 2004.
CARACTERÍSTICAS/evolução da escrita: sugestões de atividades e postura da professora. Itabira: Escolinha Serelepe, 2003. (Apostila).
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ MADUREIRA DE OLIVEIRA. Projeto político pedagógico da Escola Estadual Prof. José Madureira de Oliveira. Santo Antônio do Rio Abaixo: Escola Estadual Prof. José Madureira de Oliveira, 2007.
FRANÇA, M. H . Coleção Gato e Rato. São Paulo: Ática, 1997.
MACHADO, A. M.; CLAUDIUS, C. Coleção Mico Maneco I. São Paulo: Moderna, 1983.
MORAES, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.
NICOLA, J. Alfabetário. São Paulo: Moderna, 2002.
ORIENTAÇÕES para a organização do ciclo inicial de alfabetização. Belo Horizonte: SEE-MG; Ceale/FaE/UFMG, 2004 e 2005.
PARIZ, J. D. B. et al. (Org.). Teorias da aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2003.
SILVA, A. P. B. V. Psicogênese da linguagem oral e escrita. Curitiba: IESDE, 2004.
Sempre fui “inquieta” em se tratando de educação. Estou sempre buscando alternativas que dêem melhores resultados. Em 2006 recebi uma turma de FASE INTRODUTÓRIA em níveis diversificados - garatuja a alfabético. Após análise do diagnóstico e tendo em mente o que queria: partir da realidade da criança para a construção de novos conhecimentos; que os atos de leitura e escrita fossem em contextos significativos e agradáveis; e, ciente também, de que nossas crianças têm pouco contato com a escrita e o insucesso na escola é muito freqüente - cabendo ao professor estimular e promover o desenvolvimento dessas crianças favorecendo um ambiente rico que lhes desafie o pensamento desenvolvi o projeto “LER E ESCREVER É SÓ COMEÇAR: DESVENDANDO A LEITURA ATRAVÉS DOS NOMES”. O nome de cada criança passa a ser a palavra geradora de outras palavras, textos... A criança passa a ser o centro de todas as atividades: seu nome, sua história, sua família..
Com um grupo heterogêneo predominando alunos procedentes de famílias de baixa renda e experiências escolares diversificadas comecei meu trabalho.
Durante o mês de fevereiro foram desenvolvidas atividades que permitiram delinear um diagnóstico da turma e encontrar subsídios para elaboração de um projeto de alfabetização que atendesse a todos alunos.
Como ponto de partida eu contava uma história (conto) e em seguida, trabalhávamos de “tudo”: escrita espontânea, desenho, pintura, linguagem oral, dramatizações, massinha, leitura, matemática.
Constatei que 12 alunos conheciam o alfabeto e associavam bem a letra ao som inicial da palavra, 1 conhecia o alfabeto, porém confundia-se na associação do som inicial à palavra, 1 conhecia apenas as letras do seu nome e o outro estava começando a desenvolver a fala; destes , 3 estavam no nível alfabético, 3 no silábico, 8 no pré-silábico e 1 no nível garatuja.
Nada pronto. Então, “mãos a obra”... A professora deveria propiciar aos alunos interação com a escrita, fazê-los crescer e evoluir, criando conflitos para desestabilizar a hipótese deles e, desde o início, deveriam estar em contato com todas as letras, qualquer palavra, texto - desde que tivessem uma ligação afetiva com eles. Assim nasceu esta proposta: o nome da criança seria a palavra geradora de outras palavras, textos...
Considero a alfabetização “um ato de amor” (Paulo Freire) e é, também, uma riqueza conhecer e produzir conhecimento; e completo, ainda, com Vygotsky (1991): “O homem possui Natureza Social” - a convivência social é fundamental para transformar o homem de ser biológico em ser social. Então, percebe-se a importância da sala de aula - a professora - os colegas - a escola - na vida de cada aluno (PARIZ et al., 2003; SILVA, 2004). Piaget ensina que o educador não é detentor do saber, mas o facilitador do processo ensino-aprendizagem.
Wallon, quando afirma que a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento, fecha esse eixo reflexivo considerando o aluno em sua totalidade. Se conquistarmos o aluno pela emoção, poderemos ter alunos que nos respondam com interesse, força de vontade em potencialidade. Temos que fazer da sala de aula um espaço de prazer, desenvolvimento, alegria.
Diante do diagnóstico e de tudo que lia sobre a alfabetização, principalmente baseando nos estágios de desenvolvimento cognitivo da criança - segundo Piaget, a teoria sócio-construtivista de Vigotsky e pelos princípios de uma educação enfocada na realidade do aluno de acordo com Paulo Freire, OS NOMES de meus alunos me instigavam a criar as atividades.
Objetivos
· Ter a realidade da criança como ponto de partida na construção de novos conhecimentos;
· propiciar aos alunos diversos atos de leitura e escrita em contextos significativos e agradáveis;
· criar conflitos para desestabilizar a hipótese da criança para que evolua na solução de seus conflitos cognitivos;
· trabalhar na zona de desenvolvimento proximal da criança;
· utilizar jogos buscando favorecer a cooperação, troca, atitude de respeito, participação, construção de normas de comportamento, a capacidade de compreender e seguir instruções, o desenvolvimento da noção de números, geometria e medidas.
A Escola Estadual “Professor José Madureira de Oliveira”, está situada na rua Major Quintão, n.º 236, Centro, no município de Santo Antônio do Rio Abaixo, na região Centro-leste do estado de Minas Gerais, amparada pelo Decreto n.º 10.326 de 21/02/97 que fundamenta o Ensino Fundamental, pela Portaria n.º 566/2000 MG de 13/07/00 e pelo Decreto nº 40.478/99, MG de 22/07/99 que fundamentam o Ensino Médio Regular, atende alunos de famílias de baixa renda e funciona em três turnos.
A escola está inserida num município de população pequena, carente e predominantemente rural. Apesar de ser uma unidade educacional de alunos carentes, que apresentam grande defasagem na aprendizagem, possui profissionais dispostos e atuantes, que relacionam bem com os alunos, pais e comunidade em geral, capazes de superar a carência de recursos e transformar a escola num ambiente interativo com aprendizagem recíproca e participação constante.
Apesar das dificuldades, a direção está sempre buscando o melhor para os seus alunos junto a entidades como: Prefeitura Municipal, Câmara Municipal de Vereadores, comerciantes locais e de municípios limites, fazendeiros locais, autoridades, pais de alunos e outros, visando sempre a melhoria da gestão escolar, através da aquisição de recursos físicos, financeiros e pedagógicos, enriquecendo o currículo e a aprendizagem dos alunos.
A escola adota uma cultura de auto-avaliação constante do seu processo democrático de gestão escolar, destacando sempre indicadores que ajudam a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade educacional. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir na melhoria de suas práticas pedagógicas, com vistas ao bom desempenho do processo ensino-aprendizagem.
A escola e comunidade, dentro das suas possibilidades, buscam inovar seus papéis na formação do Ser Humano, desmistificando alguns mitos que afligem o Sistema Educacional Público em nosso país de forma consciente, solidária e democrática.
O processo educacional da escola é organizado em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada aluno, os pilares do conhecimento:
1- APRENDER A APRENDER (adquirir os instrumentos da compreensão do mundo que o rodeia, pelo menos na medida em que é necessário para viver dignamente, para desenvolver suas capacidade profissionais, para comunicar)
2- APRENDER A FAZER ( orientar o aluno a pôr em prática os seus conhecimentos, a adaptar a educação ao trabalho futuro)
3- APRENDER A VIVER JUNTOS (promover a paz na escola, a participação e a cooperação em todas as atividades humanas)
4- APRENDER A SER ( contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade)
Enfim, devemos tentar preparar o nosso aluno para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
A Escolha dos Nomes
Primeiramente tive a preocupação de trabalhar os nomes das crianças que demonstravam desinteresse ou baixa auto-estima e cujos nomes apresentassem mais sílabas simples.
As histórias dos nomes das crianças foram apresentadas em rodinha (linguagem oral) ainda na fase de diagnóstico, mas, foram retomadas ao final - fase em que a leitura estava mais desenvolvida.
Atividades comuns a todos os nomes:
1. Formar o nome com alfabeto móvel.
2. Recortar letras para formar o nome.
3. Circular as letras do nome: num alfabeto ao redor de um retângulo cujo interior a criança escreve o nome.
4. Colorir os quadradinhos de acordo com a quantidade de letras do nome.
5. Circular as palavras que começam com a sílaba (destacada) do nome, numa lista.
6. Desembaralhar as letras do nome.
7. Formar palavras com a família silábica.
8. Reconhecer outros nomes próprios iniciados da mesma forma que o nome trabalhado ou reconhecer nomes que tenham alguma semelhança, como: Rhiciana e Mariana.
9. Quebra-cabeça: figuras e nomes que tenham uma das sílabas trabalhadas .
10. Exploração de textos (de autores conhecidos ou produzidos especificamente para atender à necessidade) ricos de palavras com a letra explorada .
11. Jogos: trilha; amarelinha (cada casa contém palavras e o jogador escolhe uma delas para ler ao pegar a pedra de volta.); roleta de silabas; bingo de palavras, etc .
12. Ditado colorido - Cada aluno recebe um cartazinho contendo: a foto da criança, um texto já explorado e uma série de palavras com as sílabas exploradas. O ditado consiste na criança colorir a palavra que é ditada. Assim, de forma dirigida, até identificar todas as palavras .
13. Barquinho - O barquinho só leva palavras da família silábica em questão. Cada aluno fala uma palavra que é anotada no quadro e anotada por eles em sua folha . Nessa atividade começamos a usar os dicionários ilustrados recebidos do MEC nesse ano.
14. Autoditado.
15. Texto coletivo - A partir da foto da criança montamos o texto no quadro. As frases são anotadas num canto pela ordem em que são faladas. Num segundo momento organizamos coletivamente - eliminamos, ordenamos, substituímos o que for preciso e reescrevo no centro do quadro. As crianças copiam o tanto que derem conta - cada uma tem liberdade de estabelecer o quanto escrever nessa atividade, pois alguns textos ficam extensos - e ilustram no caderno . No dia seguinte, recebem o texto para ilustrar (ou colorir a foto transformada em desenho, digitalmente) .
Observações:
1. Nomes trabalhados em ordem: TADEU, FABIANA, DIEGO, JAÍNE, RAFAELA, LÍDIA, MARIA HELENA, EZEQUIEL, JHONNATAN e RHICIANA, JÉSSICA, LETÍCIA., JOSSIANO,LUÍS CARLOS e LEONARDO.
2. Os cartazes do alfabeto foram produzidos com letra maiúscula, desenho e palavra coerentes com a realidade da turma .
3. O nome de cada criança foi afixado abaixo do cartaz cuja letra inicia seu nome (foto 1).
4. Trabalhamos, também, intercalados ao projeto: confecção de livrinhos, a copa - com nome, foto e ficha de cada jogador da seleção brasileira e produção coletiva de texto após cada jogo do Brasil. A foto e o nome do jogador substituíram os nomes das crianças abaixo dos cartazes .
5. O abecedário da Xuxa foi introduzido após a copa para “puxar” os pré-silábicos e introduzir as letras minúsculas, que já apareciam nos cartazinhos somente para despertar curiosidade. As palavras da música em cartazes substituíram os jogadores .
6. Os nomes das crianças voltaram em cartazes em letra cursiva .
7. Outra atividade constante era o bingo de nomes e de palavras dos cartazinhos.
8. A partir de JÉSSICA o trabalho com alfabeto minúsculo foi intensificado.
9. Sub-projeto: IDENTIDADE, foram explorados documentos, família, características físicas e psicológicas .
Com um grupo heterogêneo predominando alunos procedentes de famílias de baixa renda e experiências escolares diversificadas comecei meu trabalho.
Durante o mês de fevereiro foram desenvolvidas atividades que permitiram delinear um diagnóstico da turma e encontrar subsídios para elaboração de um projeto de alfabetização que atendesse a todos alunos.
Como ponto de partida eu contava uma história (conto) e em seguida, trabalhávamos de “tudo”: escrita espontânea, desenho, pintura, linguagem oral, dramatizações, massinha, leitura, matemática.
Constatei que 12 alunos conheciam o alfabeto e associavam bem a letra ao som inicial da palavra, 1 conhecia o alfabeto, porém confundia-se na associação do som inicial à palavra, 1 conhecia apenas as letras do seu nome e o outro estava começando a desenvolver a fala; destes , 3 estavam no nível alfabético, 3 no silábico, 8 no pré-silábico e 1 no nível garatuja.
Nada pronto. Então, “mãos a obra”... A professora deveria propiciar aos alunos interação com a escrita, fazê-los crescer e evoluir, criando conflitos para desestabilizar a hipótese deles e, desde o início, deveriam estar em contato com todas as letras, qualquer palavra, texto - desde que tivessem uma ligação afetiva com eles. Assim nasceu esta proposta: o nome da criança seria a palavra geradora de outras palavras, textos...
Considero a alfabetização “um ato de amor” (Paulo Freire) e é, também, uma riqueza conhecer e produzir conhecimento; e completo, ainda, com Vygotsky (1991): “O homem possui Natureza Social” - a convivência social é fundamental para transformar o homem de ser biológico em ser social. Então, percebe-se a importância da sala de aula - a professora - os colegas - a escola - na vida de cada aluno (PARIZ et al., 2003; SILVA, 2004). Piaget ensina que o educador não é detentor do saber, mas o facilitador do processo ensino-aprendizagem.
Wallon, quando afirma que a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento, fecha esse eixo reflexivo considerando o aluno em sua totalidade. Se conquistarmos o aluno pela emoção, poderemos ter alunos que nos respondam com interesse, força de vontade em potencialidade. Temos que fazer da sala de aula um espaço de prazer, desenvolvimento, alegria.
Diante do diagnóstico e de tudo que lia sobre a alfabetização, principalmente baseando nos estágios de desenvolvimento cognitivo da criança - segundo Piaget, a teoria sócio-construtivista de Vigotsky e pelos princípios de uma educação enfocada na realidade do aluno de acordo com Paulo Freire, OS NOMES de meus alunos me instigavam a criar as atividades.
Objetivos
· Ter a realidade da criança como ponto de partida na construção de novos conhecimentos;
· propiciar aos alunos diversos atos de leitura e escrita em contextos significativos e agradáveis;
· criar conflitos para desestabilizar a hipótese da criança para que evolua na solução de seus conflitos cognitivos;
· trabalhar na zona de desenvolvimento proximal da criança;
· utilizar jogos buscando favorecer a cooperação, troca, atitude de respeito, participação, construção de normas de comportamento, a capacidade de compreender e seguir instruções, o desenvolvimento da noção de números, geometria e medidas.
A Escola Estadual “Professor José Madureira de Oliveira”, está situada na rua Major Quintão, n.º 236, Centro, no município de Santo Antônio do Rio Abaixo, na região Centro-leste do estado de Minas Gerais, amparada pelo Decreto n.º 10.326 de 21/02/97 que fundamenta o Ensino Fundamental, pela Portaria n.º 566/2000 MG de 13/07/00 e pelo Decreto nº 40.478/99, MG de 22/07/99 que fundamentam o Ensino Médio Regular, atende alunos de famílias de baixa renda e funciona em três turnos.
A escola está inserida num município de população pequena, carente e predominantemente rural. Apesar de ser uma unidade educacional de alunos carentes, que apresentam grande defasagem na aprendizagem, possui profissionais dispostos e atuantes, que relacionam bem com os alunos, pais e comunidade em geral, capazes de superar a carência de recursos e transformar a escola num ambiente interativo com aprendizagem recíproca e participação constante.
Apesar das dificuldades, a direção está sempre buscando o melhor para os seus alunos junto a entidades como: Prefeitura Municipal, Câmara Municipal de Vereadores, comerciantes locais e de municípios limites, fazendeiros locais, autoridades, pais de alunos e outros, visando sempre a melhoria da gestão escolar, através da aquisição de recursos físicos, financeiros e pedagógicos, enriquecendo o currículo e a aprendizagem dos alunos.
A escola adota uma cultura de auto-avaliação constante do seu processo democrático de gestão escolar, destacando sempre indicadores que ajudam a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade educacional. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir na melhoria de suas práticas pedagógicas, com vistas ao bom desempenho do processo ensino-aprendizagem.
A escola e comunidade, dentro das suas possibilidades, buscam inovar seus papéis na formação do Ser Humano, desmistificando alguns mitos que afligem o Sistema Educacional Público em nosso país de forma consciente, solidária e democrática.
O processo educacional da escola é organizado em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada aluno, os pilares do conhecimento:
1- APRENDER A APRENDER (adquirir os instrumentos da compreensão do mundo que o rodeia, pelo menos na medida em que é necessário para viver dignamente, para desenvolver suas capacidade profissionais, para comunicar)
2- APRENDER A FAZER ( orientar o aluno a pôr em prática os seus conhecimentos, a adaptar a educação ao trabalho futuro)
3- APRENDER A VIVER JUNTOS (promover a paz na escola, a participação e a cooperação em todas as atividades humanas)
4- APRENDER A SER ( contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade)
Enfim, devemos tentar preparar o nosso aluno para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
A Escolha dos Nomes
Primeiramente tive a preocupação de trabalhar os nomes das crianças que demonstravam desinteresse ou baixa auto-estima e cujos nomes apresentassem mais sílabas simples.
As histórias dos nomes das crianças foram apresentadas em rodinha (linguagem oral) ainda na fase de diagnóstico, mas, foram retomadas ao final - fase em que a leitura estava mais desenvolvida.
Atividades comuns a todos os nomes:
1. Formar o nome com alfabeto móvel.
2. Recortar letras para formar o nome.
3. Circular as letras do nome: num alfabeto ao redor de um retângulo cujo interior a criança escreve o nome.
4. Colorir os quadradinhos de acordo com a quantidade de letras do nome.
5. Circular as palavras que começam com a sílaba (destacada) do nome, numa lista.
6. Desembaralhar as letras do nome.
7. Formar palavras com a família silábica.
8. Reconhecer outros nomes próprios iniciados da mesma forma que o nome trabalhado ou reconhecer nomes que tenham alguma semelhança, como: Rhiciana e Mariana.
9. Quebra-cabeça: figuras e nomes que tenham uma das sílabas trabalhadas .
10. Exploração de textos (de autores conhecidos ou produzidos especificamente para atender à necessidade) ricos de palavras com a letra explorada .
11. Jogos: trilha; amarelinha (cada casa contém palavras e o jogador escolhe uma delas para ler ao pegar a pedra de volta.); roleta de silabas; bingo de palavras, etc .
12. Ditado colorido - Cada aluno recebe um cartazinho contendo: a foto da criança, um texto já explorado e uma série de palavras com as sílabas exploradas. O ditado consiste na criança colorir a palavra que é ditada. Assim, de forma dirigida, até identificar todas as palavras .
13. Barquinho - O barquinho só leva palavras da família silábica em questão. Cada aluno fala uma palavra que é anotada no quadro e anotada por eles em sua folha . Nessa atividade começamos a usar os dicionários ilustrados recebidos do MEC nesse ano.
14. Autoditado.
15. Texto coletivo - A partir da foto da criança montamos o texto no quadro. As frases são anotadas num canto pela ordem em que são faladas. Num segundo momento organizamos coletivamente - eliminamos, ordenamos, substituímos o que for preciso e reescrevo no centro do quadro. As crianças copiam o tanto que derem conta - cada uma tem liberdade de estabelecer o quanto escrever nessa atividade, pois alguns textos ficam extensos - e ilustram no caderno . No dia seguinte, recebem o texto para ilustrar (ou colorir a foto transformada em desenho, digitalmente) .
Observações:
1. Nomes trabalhados em ordem: TADEU, FABIANA, DIEGO, JAÍNE, RAFAELA, LÍDIA, MARIA HELENA, EZEQUIEL, JHONNATAN e RHICIANA, JÉSSICA, LETÍCIA., JOSSIANO,LUÍS CARLOS e LEONARDO.
2. Os cartazes do alfabeto foram produzidos com letra maiúscula, desenho e palavra coerentes com a realidade da turma .
3. O nome de cada criança foi afixado abaixo do cartaz cuja letra inicia seu nome (foto 1).
4. Trabalhamos, também, intercalados ao projeto: confecção de livrinhos, a copa - com nome, foto e ficha de cada jogador da seleção brasileira e produção coletiva de texto após cada jogo do Brasil. A foto e o nome do jogador substituíram os nomes das crianças abaixo dos cartazes .
5. O abecedário da Xuxa foi introduzido após a copa para “puxar” os pré-silábicos e introduzir as letras minúsculas, que já apareciam nos cartazinhos somente para despertar curiosidade. As palavras da música em cartazes substituíram os jogadores .
6. Os nomes das crianças voltaram em cartazes em letra cursiva .
7. Outra atividade constante era o bingo de nomes e de palavras dos cartazinhos.
8. A partir de JÉSSICA o trabalho com alfabeto minúsculo foi intensificado.
9. Sub-projeto: IDENTIDADE, foram explorados documentos, família, características físicas e psicológicas .
( Observação: Tenho atividades para postar, mas não estou conseguindo. É um documento do word com textos, figuras e fotos. Quem souber como posso transferir, sem refazer, mande-me um email.)
Procedimentos utilizados na avaliação processual e contínua da aprendizagem
1. Portifólio de cada criança e da turma
2. Autoditados
3. Escrita espontânea.
4. Observação dos avanços e dificuldades durante as atividades.
3. Escrita espontânea.
4. Observação dos avanços e dificuldades durante as atividades.
ESTUDAMOS NUMA ESCOLA GRANDE E BONITA.
NESTA ESCOLA TEM MUITA COISA LEGAL QUE AJUDA A GENTE APRENDER.
A AULA QUE A TIA (...) PREPARA É MUITO DIVERTIDA.
ELA DÁ ATIVIDADE QUE AJUDA A GENTE DESENVOLVER.
APRENDEMOS BRINCANDO, ESTUDANDO, CANTANDO, JOGANDO, LENDO, ESCREVENDO, DESENHANDO E COLORINDO.
ADORAMOS ESTUDAR COM A TIA(...).
Resumo do trabalho desenvolvido com a Fase Introdutória em 2006
Objetivos Propostos
Desenvolver, principalmente: entrosamento, auto-estima, autoconfiança, coordenação motora, oralidade, atenção, concentração, criatividade, observação, noção espacial, organização do esquema corporal, contagem, seqüência numérica, reconhecimento de algarismos, avaliação de distância e força, localização e discriminação visual, comparação de algarismos, atitudes favoráveis à leitura, ouvir com compreensão, expor opiniões, apropriação do sistema de escrita.
Objetivos Propostos
Desenvolver, principalmente: entrosamento, auto-estima, autoconfiança, coordenação motora, oralidade, atenção, concentração, criatividade, observação, noção espacial, organização do esquema corporal, contagem, seqüência numérica, reconhecimento de algarismos, avaliação de distância e força, localização e discriminação visual, comparação de algarismos, atitudes favoráveis à leitura, ouvir com compreensão, expor opiniões, apropriação do sistema de escrita.
Mês de Fevereiro
Atividades de acolhimento e diagnóstico:
1. Rodinhas
2. Excursão pela escola
3. Brincadeiras dirigidas: Geléia, Amarelinha, Roda, etc
4. Hora do Conto (reconto, desenho, dramatização)
5. Massinha (arte e coordenação motora)
6. Blocos Lógicos
7. Caixa-surpresa com livros, gibis, jornal
8. Exploração da palavra ESCOLA e afins
9. Karaokê
10. Painel de nomes dos alunos, funcionários da escola sob a letra inicial (dos cartazes)
11. História dos nomes
12. Calendário
13. Carnaval
Mês de Março
Início do projeto LER E ESCREVER É SÓ COMEÇAR.
Nomes: TAdeu, FAbiana e DIego
Carnaval
Mês de Abril
Nomes: JAíne e RAfaela
Páscoa e Índio
Projeto Leitura
Mês de Maio
Nomes: LÍdia, MAria Helena e EZEquiel
Trabalho e Mães
Mês de Junho
Subprojeto: O Brasil na Copa do Mundo (item 4)
Festas Juninas e Meio ambiente
Mês de Julho
Introdução do ALFABETO MINÚSCULO e “repescagem” dos pré-silábicos com as palavras da música Alfabetário da Xuxa (item 5).
Mês de Agosto
Nomes: JhonNATAn e RhiciANA,
Pais e Folclore (Subprojeto: Parlendas)
Mês de Setembro
Nomes: JéssiCA e LetíCIa
Pátria, Seminário do Comitê da Bacia do Rio Santo Antônio, árvores e primavera
Início do Subprojeto Identidade (Item 9).
Mês de Outubro
Nome: JoSSiano
Semana da Criança
Identidade
Mês de Novembro
Nomes: LuíS CarloS
Bandeira
Identidade
Mês de Dezembro
Identidade
Atividades de acolhimento e diagnóstico:
1. Rodinhas
2. Excursão pela escola
3. Brincadeiras dirigidas: Geléia, Amarelinha, Roda, etc
4. Hora do Conto (reconto, desenho, dramatização)
5. Massinha (arte e coordenação motora)
6. Blocos Lógicos
7. Caixa-surpresa com livros, gibis, jornal
8. Exploração da palavra ESCOLA e afins
9. Karaokê
10. Painel de nomes dos alunos, funcionários da escola sob a letra inicial (dos cartazes)
11. História dos nomes
12. Calendário
13. Carnaval
Mês de Março
Início do projeto LER E ESCREVER É SÓ COMEÇAR.
Nomes: TAdeu, FAbiana e DIego
Carnaval
Mês de Abril
Nomes: JAíne e RAfaela
Páscoa e Índio
Projeto Leitura
Mês de Maio
Nomes: LÍdia, MAria Helena e EZEquiel
Trabalho e Mães
Mês de Junho
Subprojeto: O Brasil na Copa do Mundo (item 4)
Festas Juninas e Meio ambiente
Mês de Julho
Introdução do ALFABETO MINÚSCULO e “repescagem” dos pré-silábicos com as palavras da música Alfabetário da Xuxa (item 5).
Mês de Agosto
Nomes: JhonNATAn e RhiciANA,
Pais e Folclore (Subprojeto: Parlendas)
Mês de Setembro
Nomes: JéssiCA e LetíCIa
Pátria, Seminário do Comitê da Bacia do Rio Santo Antônio, árvores e primavera
Início do Subprojeto Identidade (Item 9).
Mês de Outubro
Nome: JoSSiano
Semana da Criança
Identidade
Mês de Novembro
Nomes: LuíS CarloS
Bandeira
Identidade
Mês de Dezembro
Identidade
PALAVRAS FINAIS
Quantas vezes já ouvimos “Graças a Deus está chegando a hora de ir embora” ou “Oba! Hoje é Sexta-feira”. Esse ano ainda não ouvi nada disso! Pelo contrário: “Ah, tia, não quero ir embora, não.” “Tia, vamos ficar aqui até a noite!” “Que pena, tia, amanhã não tem aula!”
É gratificante! É bom perceber que o que foi planejado está trazendo resultados! Ver aqueles alunos inquietos, concentrados! Ver a descoberta, o prazer de ler. E nesses tempos de tecnologia, aliar-se a ela para melhorar a qualidade das aulas - textos mais atrativos, fotos dos alunos - os alunos podendo vê-los, colori-los como se fizessem parte de um livro! Realmente estou muito satisfeita com a recepção do trabalho. Não percebo a hora passar dentro da sala de aula .
O sucesso desse projeto é perceptível pelas competências sendo consolidadas pelos alunos de forma prazerosa e pela satisfação da família acompanhando o despertar e/ou avanço de seus filhos. Outro fator que considero viável é por ser um projeto adaptável a qualquer turma de alfabetização, pois professor que é alfabetizador ama seus alunos e consegue contextualizá-los como fiz. É só seguir o passo-a-passo .
BIBLIOGRAFIA
AROEIRA, L. A.; MENDES, R. E. A. Janelas e surpresas: alfabetização. Belo Horizonte: Dimensão, 1999.AROEIRA, M. L. C.; SOARES, M. I. B. A mágica das letras: alfabetização e letramento de A a Z. Belo Horizonte: FAPI, 2004.
CARACTERÍSTICAS/evolução da escrita: sugestões de atividades e postura da professora. Itabira: Escolinha Serelepe, 2003. (Apostila).
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ MADUREIRA DE OLIVEIRA. Projeto político pedagógico da Escola Estadual Prof. José Madureira de Oliveira. Santo Antônio do Rio Abaixo: Escola Estadual Prof. José Madureira de Oliveira, 2007.
FRANÇA, M. H . Coleção Gato e Rato. São Paulo: Ática, 1997.
MACHADO, A. M.; CLAUDIUS, C. Coleção Mico Maneco I. São Paulo: Moderna, 1983.
MORAES, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.
NICOLA, J. Alfabetário. São Paulo: Moderna, 2002.
ORIENTAÇÕES para a organização do ciclo inicial de alfabetização. Belo Horizonte: SEE-MG; Ceale/FaE/UFMG, 2004 e 2005.
PARIZ, J. D. B. et al. (Org.). Teorias da aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2003.
SILVA, A. P. B. V. Psicogênese da linguagem oral e escrita. Curitiba: IESDE, 2004.